Verdade, sabedoria e felicidade em Agostinho de Hipona
Palabras clave:
Verdade. Sabedoria. Felicidade.Resumen
Na teoria do conhecimento de Agostinho de Hipona, encontramos três conceitos centrais vinculados: verdade, sabedoria e felicidade. Dessa maneira, a felicidade, para Agostinho, é a finalidade do filosofar e o seu alcance se dá na posse da sabedoria, que consiste na descoberta da verdade. A partir disso, desenvolve-se toda a argumentação agostiniana em torno do conhecimento. Nesse artigo, buscamos compreender esses conceitos nas obras de juventude de Agostinho, após o período de conversão até o presbiterado em Hipona, analisando o desenvolvimento da sua teoria sobre a verdade. Para isso, utilizaremos o método de análise estrutural, com o objetivo de compreender os desenvolvimentos dessas questões dentro da lógica do pensamento do hiponense, analisando, em seus diálogos filosóficos, as gradações e as ordens hierárquicas que ele estabelece, para então entendermos o corpo que sustenta sua compreensão da verdade. Nosso trabalho terá três momentos: primeiramente analisaremos o debate com os acadêmicos sobre a possibilidade do conhecimento da verdade; em segundo lugar, desenvolveremos a compreensão da verdade como fundamento para o juízo certo da razão, para depois, no terceiro momento, averiguarmos a relação da verdade com a sabedoria e a felicidade. Desse modo, concluiremos que na arquitetônica agostiniana, o conceito de verdade se unirá ao de sabedoria. Desse modo, a felicidade será almejada quando o acesso a esses dois ideais for concretizado.
Citas
AGOSTINHO, Santo. A Cidade de Deus: contra os pagãos. Tradução de Oscar Paes Leme. 3ª ed. Petrópolis; São Paulo: Vozes/Federação Agostiniana Brasileira, 1991. 589 p.
AGOSTINHO, Santo. A Verdadeira Religião. Tradução, organização introdução e notas de Ir. Nair de Assis Oliveira, C.S.A. 5ª ed. São Paulo: Paulus, 2002. (Coleção Patrística, n. 19).
AGOSTINHO, Santo. Contra os acadêmicos. Tradução de Agustinho Belmonte. São Paulo: Paulus, 2008. 415 p. (Coleção Patrística, n. 24).
AGOSTINHO, Santo. O Livre-arbítrio. Tradução, organização introdução e notas de Ir. Nair de Assis Oliveira, C.S.A. 5ª ed. São Paulo: Paulus, 2008. (Coleção Patrística, n. 8)
AGOSTINHO, Santo. Solilóquios. A Vida feliz. Tradução, introdução e notas de Adaury Fiorotti, Nair de Assis Oliveira e Roque Frangiotti. São Paulo: Paulus, 1998. 157 p. (Coleção Patrística, n. 11)
BERALDI, Adriano Cesar Rodrigues. Beatitude e sabedoria em Agostinho: estudos sobre as fontes pagãs no De Beata Vita a partir do termo philosophia. 106f. Dissertação (Mestrado em Filosofia), Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2010.
BOEHNER, Philotheus e GILSON, Étienne. História da Filosofia Cristã: desde as origens até Nicolau de Cusa. Tradução e notas de Raimundo Vier. 13ª ed. Petrópolis: Vozes, 2012.
COSTA, Marcos Roberto Nunes. 10 lições sobre Santo Agostinho. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
COSTA, Marcos Roberto Nunes. Introdução ao pensamento ético-político de Santo Agostinho. Recife: Universidade Católica de Pernambuco; Edições Loyola, 2009.
GILSON, Étienne. Introdução ao estudo de santo Agostinho. Tradução de Cristiane Negreiros Ayoub. São Paulo: Discurso Editorial; Paulus, 2006.
MATTHEWS, Gareth B. Santo Agostinho. Tradução de Hugo Chelo. Lisboa: Ed. 70, 2008.
RAMOS, Francisco Manfredo Tomás. A ideia de Estado na doutrina ético-política de S. Agostinho: um estudo do epistolário comparado com o De Civitate Dei. São Paulo: Loyola. 1984.
SANGALLI, Idalgo José. O fim último do homem: Eudaimonia aristotélica à Beatitude Agostiniana. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998. (Coleção Filosofia n. 80).
SOUZA, Josemar Jeremias Bandeira de. Vida feliz na filosofia de Santo Agostinho. 107f. Dissertação (Mestrado em Filosofia), Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, 2006.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Kairós: Revista Acadêmica da Prainha

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Según la licencia Creative Commons International 4.0, es posible:
1) Distribuir el material publicado en cualquier formato, siempre que los créditos de publicación y referencia sean debidamente otorgados a Revista Kairós.
2) Los derechos de autor de los artículos, reseñas y traducciones publicados son de Revista Kairós, así como los derechos de primera publicación.
3) Los autores que quieran publicar sus manuscritos publicados en Kairós en otros medios (capítulos de libros, por ejemplo), deberán remitirse debidamente a la primera publicación en Revista Kairós.
4) Los autores tienen pleno derecho a publicar sus manuscritos publicados en Revista Kairós en sus páginas personales, contanto que la revista sea mencionada.
Para consultar las disposiciones de la Licencia Creative Commons 4.0, acceda aquí.